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As colheitas
Os vinhos do Château Gazin
Femininos, encantadores, devido à dominância do Merlot, os vinhos do Château GAZIN saboreiam-se de forma agradável, após alguns anos de envelhecimento, embora a maioria das vezes mereçam esperar entre quinze e vinte anos ou mais. A sua sumptuosa generosidade oferece um vasto leque aromático de frutos vermelhos e pretos que é harmonizado com a sua cor intensa, púrpura ou grená.
Proporcionam igualmente, na maioria das vezes, nuances de ameixa, chocolate, café ou alcaçuz, aromas de amêndoa, pão torrado, tabaco e baunilha, uma frescura de menta.
A maturidade confere-lhes um aroma a especiarias, perfumes de trufas, notas de matagal e animais: caça, pele, cabedal…
As colheitas
Feminino, charmoso, por causa do domínio do Merlot, os vinhos do GAZIN Castle são agradavelmente degustados depois de alguns anos de envelhecimento, mas na maioria das vezes merecem esperar quinze, vinte anos ou mais.
1999
Esta colheita produziu 79 962 garrafas de um vinho composto por 85% de Merlot, 12% de Cabernet Sauvignon e 3% de Cabernet franc.
Negligenciado durante muito tempo, devido ao interesse pelo 2000, este 1999 revela-se hoje uma óptima colheita para a Gazin. A cor do vinho é sempre intensa com reflexos pretos de tinta. O olfacto oferece notas finas de frutos vermelhos e pretos: amora, ginja, cássis, caroço, completadas por perfumes de matagal, cabedal, pele, trufa, com toques de especiarias e canela. Na boca, a estrutura é ao mesmo tempo fresca e complexa. Os taninos são bem fluidos e harmoniosos, oferecendo um belo final sedoso. Contudo, este vinho deve ser sempre decantado 2 a 3 horas antes do respectivo consumo à temperatura ambiente. A sua duração de vida é de cerca de dez anos.
2000
A colheita de 2000 produziu 67 427 garrafas de Château Gazin. O 2000 é composto por 85% de Merlot, 12% de Cabernet Sauvignon e 3% de Cabernet franc.
Este vinho, produzido no virar do milénio, beneficiou de uma reputação lisonjeira devido ao seu “ano de colheita” embora não represente verdadeiramente um vinho de antologia, ainda que o seu preço seja bastante razoável. Como indicado mais acima, o 2001 é frequentemente considerado superior em Pomerol. O vinho oferece uma cor bordeaux que deixa surgir notas de evolução a tirar para o castanho-escuro, o que é normal para a sua idade. O olfacto oferece perfumes de matagal, cabedal, trufa, notas animais, alcatrão e fuligem. Na boca, o vinho é redondo e sedoso. Apresenta um corpo médio, mas equilibrado com um final longo e fino. Este 2000 é bom para ser bebido hoje sem decantação na condição de ter sido lentamente levado à temperatura ambiente: 18°- . A sua duração de vida é de 6/8 anos.
2001
Em 2001, o vinhedo produziu 70 667 garrafas de um vinho composto por 85% de Merlot, 10% de Cabernet Sauvignon e 5% de Cabernet franc.
2001 foi um ano um pouco ofuscado por 2000. Na verdade, este 2001 é frequentemente considerado superior ao 2000, em Pomerol e, em todos os casos, em Gazin. O vinho oferece uma elegante cor Bordeaux. O olfacto oferece hoje as notas clássicas e potentes dos pomerols que evoluíram um pouco: notas de matagal, carne, cabedal, trufa, especiarias que ofuscam os tradicionais frutos vermelhos e pretos que encontramos na primeira juventude dos nossos vinhos. Na boca, o boisé está bem fluido. Os taninos são hoje em dia flexíveis e o vinho apresenta uma certa suavidade, una boa persistência e um final sedoso que torna esta colheita muito agradável para beber hoje e nos próximos 6/8 anos.
2002
Em 2002, o château produziu 37 200 garrafas de um vinho composto por 85% de Merlot, 10% de Cabernet Sauvignon e 5% de Cabernet franc.
A sua cor é de um grená médio mas ainda bastante jovem. O vinho apresenta, no olfacto e no paladar, todas as características da sua família de pomerolais, mas menos potente. A colheita de 2002 é pequena. É no entanto equilibrada e boa para se beber hoje. Faz parte das colheitas que permitem esperar pelos vinhos que merecem envelhecer. Pode beber-se sem ser decantado na condição de ser progressivamente colocado a uma boa temperatura – 17/18°. A sua duração de vida é de 5/6 anos.
2003
O Château Gazin produziu 44 000 garrafas em 2003. A composição desta colheita é de 80% de Merlot, 15% de Cabernet Sauvignon e 5% de Cabernet franc.
Esta colheita sofreu com a vaga de calor do Verão de 2003. Contrariamente ao que foi escrito, não é uma grande colheita. De qualquer forma, não é uma colheita para guardar. É bom para beber hoje… antes de estar passado. Ainda assim não é o caso deste Gazin que foi vinificado de forma muito suave controlando-se as extracções, depois os trabalhos de adega, moderados, em pipas novas (não mais 40% de madeira nova).
Os vinhos para os quais não se procedeu desta forma oferecem hoje em dia produtos secos, alcoolizados e marcados pela madeira… Este 2003 Gazin recebeu a Grappe d’Or do Guia Hachette e continua a ser, na opinião dos comentadores, a melhor referência da sua categoria, em 2003. O Gazin 2003 apresenta uma cor de intensidade média. As suas notas olfactivas pairam mais sobre o fruto vermelho. A sua acidez está bastante presente, tanto que a sua estrutura tânica é média, faltando-lhe um pouco de maturidade. Mas o vinho é equilibrado e pode ser provado hoje após uma decantação de 2 ou 3 horas destinada a suavizá-lo. A sua duração de vida é de cerca de 6 a 8 anos.
2004
Esta colheita produziu 93 000 garrafas de Château Gazin. A composição do vinho comporta 85% de Merlot, 15% de Cabernet Sauvignon e 5% de Cabernet franc.
Esta colheita apresenta uma cor Bordeaux sustentada. Na boca, o vinho oferece notas de ameixa, frutos vermelhos e pretos, amanteigados. Encontramos já aí algumas notas terciárias dos Pomerols: trufa, matagal, pâté. Este vinho de 2004 é bem encorpado com taninos fluidos. Equilibrado e bastante longo na boca, apresenta um final doce e já sedoso. Não tendo a estrutura dos vinhos de 2005 e 2009 está pronto para ser bebido hoje após uma ligeira decantação. A sua duração de vida será de cerca de 10 anos.
2005*
A colheita de 2005 produziu 65 000 garrafas de um vinho composto por 85% de Merlot, 10% de Cabernet Sauvignon e 5% de Cabernet franc.
Trata-se de uma grande colheita que oferece uma estrutura sólida que permitirá a este vinho envelhecer durante 30 anos e mais. A cor é de um bordeaux intenso, quase preto. Na boca oferece notas de frutos pretos e vermelhos: amora, ginja, cássis, groselha, a que se juntam toques de alcaçuz, ameixa e especiarias. O boisé originado pelo facto de estar em pipas é fluido e discreto. Encontramos já neste vinho perfumes de trufa, cabedal, matagal e notas de carne, típicas dos pomerols. O vinho é sumptuoso, longo e amplo na boca com taninos fluidos e flexíveis, contudo bem presentes no final, até terem atingido a sua maturidade, após 10/15 anos de envelhecimento. Esta colheita deve ser guardada de momento.
2006
A produção do Château Gazin 2006 representou 64 000 garrafas. A composição da colheita é a seguinte: 90% de Merlot, 6% de Cabernet Sauvignon, 4% de Cabernet Franc.
A cor é de um bordeaux intenso e profundo. O aroma oferece notas de frutos maduros: amora, cereja, groselha-negra. É ligeiramente tostado. O aroma um pouco floral apresenta toques de caramelo e lácteos. O boisé está bem fluido. Na boca, o vinho mostra-se sedoso e suave, bem equilibrado com um final medianamente longo. Não tem adstringência nem sabor amargo. Este vinho pode ser bebido hoje após ¾ horas de decantação, mas terá uma duração de vida de 10/15 anos.
2007
A produção desta colheita representa 72 700 garrafas de um vinho composto por 83% de Merlot, 12% de Cabernet Sauvignon e 5% de Cabernet Franc. De um modo geral, esta reserva revela-se bem superior ao que fora anunciado, nomeadamente pela imprensa, no momento das primeiras provas. Com um pouco mais de recuo, pode-se dizer que a Gazin produziu um vinho de excelente qualidade para o ano de colheita que não beneficiou da grande maturação dos de 2010, 2009 e 2008.
A sua cor é de um bordeaux sustentado. O vinho oferece as tradicionais notas de frutos vermelhos e pretos. Na boca, encontramos taninos potentes e flexíveis, um vinho rico e de boa casta, perfeitamente equilibrado, com muita frescura e uma bela persistência. Este vinho pode ser apreciado hoje e nos próximos 10/15 anos. Uma decantação de algumas horas permitir-lhe-á exalar os seus perfumes da melhor forma.
2008
A colheita de 2008 de Château Gazin produziu apenas 51 000 garrafas de um vinho composto por 92% de Merlot, 6% de Cabernet Sauvignon e 2% de Cabernet Franc.
A sua cor é bordeaux escura. O vinho, bastante fechado de momento, apresenta perfumes de frutos pretos: cássis, amora. O corpo é longo e suave com um belo final terminado com notas de cacau. Este vinho de 2008 deve envelhecer uns dez anos antes de desenvolver todos os aromas. A sua duração de vida será, sem dúvida, de 20 a 30 anos. Um consumo mais rápido é possível na condição de ser decantado 2 a 3 horas antes do consumo (deixando-o no respectivo decantador).
2009*
A colheita de 2009 produziu 66 500 garrafas de um vinho composto por 90% de Merlot, 7% de Cabernet Sauvignon e 3% de Cabernet Franc.
Esta colheita é potente, bem constituída e de cor bordeaux escura e intensa. Apresenta notas tostadas, de frutos pretos, cereja, alcaçuz, especiarias. Os seus taninos são flexíveis e redondos, mas presentes. O vinho é rico, sumptuoso, com muita matéria e longo no final. Merece um envelhecimento de 8 a 12 anos na sua cave e poderá conservar-se entre 25 a 30 anos sem qualquer dificuldade.
2010*
O milésimo do Château Gazin 2010 é sem dúvida um grande vinho, como quase em toda a parte em Bordéus, em 2010. Este vinho, que envelhecerá durante 30 anos e mais, sem qualquer dificuldade, tem aliás mais tipicidade tradicional dos vinhos de Bordéus do que o de 2009, milésimo igualmente bem conseguido, mas num registo diferente, que joga sobretudo sobre a potência.
O 2010 é, de facto, todo ele, suavidade e delicadeza, apresentando um belo volume na boca, mas sem excessos, com um final doce e, de momento, ainda um pouco tânico. O vinho tem 14,5° de álcool, mas o álcool não se sente pois os taninos maduros, de textura fina, são suficientemente abundantes para equilibrar o vinho. O arborizado já está perfeitamente fundido e acompanha um aroma complexo de frutos vermelhos e pretos, tabaco, amêndoa, baunilha e chocolate…
O corpo é longo e sedoso. Este vinho vivo e fresco não é pesado. Os cabernets francs e Sauvignon (14%) completam harmoniosamente os merlots (86%) que o compõem. Depois de 9 ou 10 anos de envelhecimento (2020), este 2010 oferecerá, além disso, as notas tradicionais dos pomerols: trufa, matagal, pele e couro, e acompanhará maravilhosamente carnes vermelhas e caça de pêlo e penas. O Château Gazin produziu 78.000 garrafas do milésimo de 2010 (e 34.000 garrafas do seu segundo vinho: o Hospitalet de Gazin) com um rendimento de 39 hl por hectare.
2011
Com o milésimo de 2011, voltamos a vinhos mais clássicos… que saem dos milésimos excepcionais de 2005, 2009 e 2010.
No entanto, este 2011 não merece desmérito. Com vindimas precoces, de 5 a 20 de Setembro para os merlots, e 26 e 27 de Setembro para os Cabernets francs e Sauvignon, fizemos uma excelente vindima madura com rendimentos de 43 hl por hectare. O 2011 – 74.000 garrafas produzidas no Château Gazin e 47.000 garrafas como segundo vinho, o Hospitalet de Gazin, composto por 90% de cepa merlot, 5% de Cabernet franc e 5% de Cabernet Sauvignon. Uma selecção bastante rigorosa permitiu a produção de um vinho bem estruturado, bastante carnudo, tânico, amadurecido durante 15 meses em pipas novas (45%), e o remanescente em pipas de um vinho. O grau de álcool do milésimo é de 13,45°.
O vinho é de cor bordeaux escura e brilhante. O 2011 oferece notas tânicas, potentes, com perfumes de frutos vermelhos e pretos, ginja, amora e cássis, um aroma ligeiramente tostado, avinhado, apimentado, com um toque de caramelo. Na boca, o vinho revela-se sedoso, bastante amplo, de boa persistência e apresenta um final muito tânico, mas sem agressividade, que se suaviza com o tempo.
Pode beber-se já, após ser decantado durante uma ou duas horas, mas beneficiará se esperar 5 anos (2018). A sua longevidade não deverá passar cerca de quinze anos.
2012
O milésimo de 2012 representa uma queda de 25% da produção da casta relativamente a 2011. Com 31,9 hl por hectare, contra 43 hl relativamente ao de 2011, a casta conseguiu ainda assim propor 54.000 garrafas de um vinho produzido com 100% de cepas merlot. De facto, a colheita dos merlots começada a 20 de Setembro e continuada até 4 de Outubro, permitiu que se apanhassem uvas perfeitamente maduras e de excelente qualidade após as primeiras chuvas de Setembro que refrescaram os cachos, fizeram descer o grau e aumentaram ligeiramente a produção ao fazerem crescer as bagas. (Há que dizer que, além das doenças clássicas da vinha, os viticultores conheceram todos um tempo demasiado seco na Primavera e no início de Julho pois o Verão de 2012 foi demasiado seco, o que nunca é bom para a vinha).
Em contrapartida, os cabernets foram apanhados a 10 de Outubro, antes da sua maturidade perfeita, devido às chuvas muito abundantes (com 19° de temperatura) que ameaçavam desenvolver muito rapidamente um apodrecimento capaz de degradar a qualidade das uvas de forma irreversível em poucos dias… Portanto, recolha um pouco precipitada e maturidade insuficiente, o que explica que não haja cabernets no grande vinho em 2012, mas apenas no segundo vinho, o Hospitalet de Gazin, o qual produziu 23.000 garrafas.
Este 2012 apresenta-se um pouco como os de 2009 e 2010: 14,5 graus de álcool que não se sentem no nariz nem na boca graças a uma forte, mas sedosa, presença tânica que equilibra o vinho. Além disso, este “vinho de puro merlot” (que não se compara com o estilo dos Pomerol, pois tradicionalmente o merlot domina largamente na denominação) oferece um vinho, é claro, gordo, redondo e flexível, mas não pesado, que é fresco no nariz e na boca. Estamos longe dos vinhos de merlot que por vezes encontramos, onde a potência e a gordura rimam com a falta de elegância e a fraca complexidade.
O vinho apresenta uma cor bordeaux muito sustida com reflexos pretos. O aroma oferece notas finas de frutos vermelhos e pretos: framboesa, cereja e cássis, completados com uma nota arborizada fundida (50% de pipas novas). Na boca, o vinho é amplo, elegante, suave, longo e muito requintado, deixando uma boca fresca e ligeira, com um final longo, sem acidez marcada e com taninos flexíveis por estarem bem maduros.
O milésimo de 2012 pode beber-se já a partir de hoje, mesmo sem ser decantado, mas será melhor após 5 ou 6 anos de envelhecimento (2018), durante os quais terá desenvolvido um complemento de notas clássicas nos Pomerol: matagal, trufa, couro… A duração de vida do vinho não deverá exceder 15/18 anos em boas condições de armazenagem.
2013
A colheita de 2013 é sem sombra de dúvida uma colheita de vinicultor. Isso significa que o sucesso da colheita (e a quantidade de bons vinhos é superior ao que se esperava) se deve aos conhecimentos dos mestres das adegas. Todos sofremos com as chuvas durante o amadurecimento das vinhas, em Maio. Os resultados foram a interrupção do processo de crescimento dos bagos de uva e uma maturação irregular.
Estas condições adversas provocaram uma maturação das uvas três semanas mais tarde que o “normal”. Por esse motivo a colheita começou no final de Setembro (dia 27) e terminou no dia 11 de Outubro, debaixo de chuva. Esta situação provocou um pouco de decomposição das uvas, o que não é muito problemático já que fazemos a colheita à mão. Desta forma, pudemos filtrar a colheita na vinha e retirar os cachos apodrecidos que pudessem existir através das nossas duas mesas de selecção na adega.
O rendimento foi de apenas 27 hl por hectare. Esta pequena colheita traduziu-se numa produção de apenas 47500 garrafas de vinho de qualidade bastante razoável. É um vinho 100% merlot (como o da colheita de 2012), devido à menor qualidade das uvas cabernet. Estas últimas foram incluídas na segunda marca: Hospitalet de Gazin (que apesar disso é ainda um vinho 73,2% merlot), da qual se produziram 32000 garrafas.
O teor de álcool do Chateau Gazin é de 13%. Utilizámos menos de 49% de barris novos para o processo de fermentação do grand vin, durante menos de 15 meses, em barris com fermentação maloláctica.
É um vinho macio, sem traços de acidez nem falta de maturidade. Possui as tradicionais notas de Pomerol: frutos vermelhos, conjugados com fragrâncias de vegetação rasteira y carne, adicionando notas de fumo e assados, não tendo no entanto a mesma intensidade que em outras vindimas maiores. Apesar disso esta colheita de 2013 oferecerá um bom vinho, agradável para ser consumido ainda jovem, e que se irá tornando mais complexo depois de alguns anos de envelhecimento, apesar de que não deverá ultrapassar os 10/12 anos de armazenamento. (Acidentalmente, numa ocasião em que se fazia uma primeira prova, em 2014, o vinho obteve uma classificação de 90/92 por Robert Parker, facto que consideramos um grande elogio tendo em conta as dificuldades da colheita).
2014
A colheita 2014 do château Gazin retoma os vinhos tradicionais de Bordeaux e de Pomerol. Sua fatura clássica difere das colheitas precedentes: 2012 e 2013, vinhos 100% merlot, pouco usuais em Gazin, embora Pomerol ofereça vinhos maioritariamente merlot. Os vinhos de 2012 e 2013 são agradáveis de beber hoje ou nos próximos anos, mas não são suficientemente estruturados para justificar um envelhecimento longo em garrafa.
2015*
Com a 2015 do vintage Château Gazin tem o prazer de oferecer aos seus fãs um grande vinho. (Mas já sabemos que 2016 vindima vai ser bom também!). 82.000 garrafas deste Vintage foram produzidos em 2015 para o castelo Gazin e 22 000 garrafas para o segundo vinho da propriedade: l’Hospitalet de Gazin. Ou seja, um rendimento de 36hl por hectare.
A colheita ocorreu em ente 10 e 24 de Setembro (10, 11, 15, 18 e 21, 22, 23, e 24) para o Merlot e 7 de Outubro de Cabernet Franc, Cabernet e. Esta propagação de uvas da colheita à mão reflete nosso desejo de colher uvas na maturidade perfeita, mas evitando cuidadosamente o na maturidade para preservar a frescura e complexidade.
O vinho grande como 14,5 graus /% e é composta por 95% Merlot e 5% Cabernet Franc. O Cabernet Sauvignon não foi seleccionado para a montagem de grande vinho e foram integrados no segundo vinho. A montagem do Hospitalet de Gazin tem 82% Merlot e 18% Cabernet Sauvignon.
Castelo Gazin 2015 tem uma acidez total de 3,16 (gramas de ácido sulfúrico / litro), pH (potenciais de hidrogénio) de 3,85 e um índice de polifenóis totais 84. envelhecido durante 18 meses era feita com 50% de novas barris e 50% de barris de vinho. A segunda fermentação, maloltica, foi levada a cabo para metade o grande vinho em novos barris de carvalho, o resto da colheita tradicionalmente realizar esta segunda fermentação em tanques de betão.
Este castelo Gazin engarrafado em junho 2017 deve completar sua criação por algum envelhecimento em sua adega 8/10 anos para atingir a maturidade plena. O vinho terá, então, uma vida útil de 15-20 anos. Certamente você pode consumir sem esperar que os 8/10 anos de envelhecimento, mas será então necessário decantar-lo e deixar os três ou quatro horas em um decanter antes de servir para que ele desenvolve seus aromas e aumenta ainda mais a elegância e finesse seus taninos. Ele, então, oferecer um nariz de vegetação rasteira, trufas, couro que irá complementar as notas de frutos pretos e vermelhos (framboesa, cereja Morello, groselha, amora), incenso, cedro, violetas de um … vinho sedoso,, muito longo final cheio e redondo.
2016
2016 é, sem dúvida, uma das melhores safras dos últimos anos, em linha com 2009 e 2010. O verão trouxe para as videiras suas cotas de sol e chuva, especialmente 20mm de chuva, em 13 de setembro, o que permitiu aperfeiçoar a safra. maturidade das uvas. A colheita foi feita em clima muito bom, distribuído em três semanas, de 22 de setembro a 17 de outubro. Nossos Merlots foram escolhidos entre 22 de setembro e 10 de outubro, com muitas paradas para esperar a maturidade ideal de cada pedaço de videira. Os Francos Cabernets e Sauvignon foram colhidos em 17 de outubro.
Esta safra produziu 85.000 garrafas de bom vinho. É composto por 87% de Merlot, 8% de Cabernet Sauvignon e 5% de Cabernet Franc. Seu grau alcoólico é de 14%. Envelhecimento 18 meses, com fermentação maloláctica em barricas novas para 45% do grande vinho e em cubas por 55%, depois em barricas de um vinho para este último lote, trouxe um engarrafamento, em junho de 2018, sem colagem com claras de ovos. O segundo vinho da vinha, Hospitalet de Gazin, produziu 22.100 garrafas da mesma safra.
2016 está no mesmo estilo de 2015, mas mais potente e carnudo, e já muito sedoso na boca graças à maturidade dos seus taninos. O vinho oferece uma boa frescura, um ataque redondo e amplo com muito comprimento. O nariz sempre nesta juventude precoce do vinho é frutado (notas de frutas vermelhas e pretas: cereja cereja e groselha preta). Como todos os pomeróis, este vinho irá evoluir para notas de vegetação rasteira, couro, trufa após alguns anos de envelhecimento na sua adega, o que trará toda a sua complexidade e finesse. Esperar preferencialmente 8/10 anos. Mas consumível hoje depois de um pouco de descanso em sua despensa, graças à delicadeza de seus merlots e ao frescor de seus cabernets.
2017
Ao contrário do ditado de que as safras de Bordeaux que terminam em 7 —com exceção do ano de 1947— são medíocres, a de 2017 deve entrar em contração e trazer uma agradável surpresa aos fãs.
O congelamento de abril que infelizmente afetou a colheita de diversos vinhedos, não afetou o planalto de Pomerol. Para estes sortudos, dos quais Gazin faz parte, a qualidade e a quantidade existem: 89.000 garrafas produzidas.
A colheita aconteceu entre 5 e 21 de setembro para os Merlots, 29 de setembro para os Cabernets Francs e 2 de outubro para os Cabernets Sauvignons. Esta safra de 2017 é composta de 95% de Merlot e 5% de Cabernet Franc, os Cabernets Sauvignons não foram considerados bons o suficiente para serem misturados ao excelente vinho.
O Château Gazin 2017 é um vinho tinto escuro com aroma de frutas vermelhas e pretas (cereja, mirtilo) misturado com uma nota discreta de baunilha e especiarias (noz moscada) Há também um toque de mentol típico do Cabernet Franc ao fundo. O que lhe dá um toque de frescura. Na boca, após um ataque redondo e sedoso, encontramos os aromas de frutas vermelhas e pretas de olfato associado à notas florais. O vinho apresenta uma bela doçura e um belo corpo sem ser pesado.
Embora o Château Gazin 2017 não seja tão poderoso e complexo como seus antecessores de 2015 e 2016, ele oferece um belo equilíbrio em que a redondeza e a frescura se unem. Seu envelhecimento durou 15 meses com 40% dos barris novos e 60% de barris de 1 vinho.
Seu grau alcóolico é de 13,6%, com uma acidez de 3,40 e um pH de 3,68. O potencial de envelhecimento desta safra 2017 é estimado em 15 anos.
Cada safra tem sua própria personalidade. O Château Gazin não decepcionará os fãs que o esperam.
O segundo vinho do domínio, l’Hospitalet de Gazin, produziu 36.400 garrafas compostas de 90% de Merlot, 8% de Cabernet Sauvignon e 2% de Cabernet Franc.
2018*
2018: Centésima colheita produzida por nossa família nos solos de Pomerol.
As vindimas ocorreram entre 10 de setembro e 8 de outubro através de coletas sucessivas em função da maturidade das uvas.
63.000 garrafas foram produzidas para o grande vinho. L’Hospitalet de Gazin, o segundo rótulo do vinhedo, produziu 22.000 garrafas.
As altas temperaturas do verão trouxeram uma maturidade perfeita para os dois vinhos, e as chuvas da primavera, combinadas com o subsolo de argila azul do planalto de Pomerol, salvaram as uvas da seca. Os ataques de míldio, em junho, foram completamente controlados, o que permitiu uma colheita de 34hl dos 21,28h atualmente em produção.
Esta colheita apresenta 14,5° de teor alcoólico. Seu assemblage é formado por 93% de merlot e 7% de cabernet franc. O trabalho de adega de 18 meses, após a fermentação malo-láctica, recorreu a 50% de barris novos e 50% de barris de um único vinho. L’Hospitalet de Gazin possui 14° de teor alcoólico e é composto de 75% de merlot e 25% de cabernet sauvigon.
A colheita 2018 é incontestavelmente um dos melhores produtos dos nossos vinhedos nos últimos 30 anos. Ela ganha da excelente colheita 2016 em termos de finesse.
Você poderá sentir o seu frescor e a sua duração na boca associados a uma estrutura complexa e suave. Atualmente, o vinho se caracteriza por aromas sutis de frutas vermelhas e negras e fragrâncias florais. No entanto, alguns anos de envelhecimento trarão as notas clássicas de Pomerol: trufa, vegetação rasteira, caça, sem nenhum peso. Seus taninos, muito densos e agradáveis, equilibram perfeitamente o álcool que nunca domina, nem o seu carvalho, que se mantém discreto e integrado harmonicamente. Este vinho merece um envelhecimento de dez anos para um pleno desenvolvimento.
Esta colheita 2018, engarrafada em junho de 2020, acompanha a ascensão do Château Gazin ao nível 3 da classificação de “Alto Valor Ambiental” (Haute Valeur Environnementale, HVE 3).
2019*
Com a colheita de 2019, os vinhedos de Pomerol – e especialmente do Château Gazin – estão tendo mais um grande ano. (Já sabemos que a colheita de 2020 também será excelente, mas não vamos antecipar. Vamos nos concentrar em 2019).
Esta safra foi colhida entre 12 e 25 de setembro (merlot) e, em seguida, nos dias 3 e 7 de outubro (cabernet franc e cabernet sauvignon). Inverno seco. Não houve geadas no planalto argilo-saibroso de Pomerol, onde se encontram as vinhas. Uma primavera fria e chuvosa causou algumas dificuldades para lidar com o míldio com produtos fitossanitários orgânicos e controle orgânico. Floração muito homogênea das videiras, finalizada em 2 de junho. Verão muito seco e quente. Eliminação dos cachos nas videiras jovens afetadas pelo calor intenso (para evitar o sabor de ameixa e de taninos secos e rústicos). Além disso, as argilas têm feito um bom trabalho preservando o frescor da colheita e evitando bloqueios de maturação devido ao calor. Apenas 11 dias de chuva entre meados de junho e o final de setembro! As colheitas manuais são realizadas assim que a maturidade é atingida em cada parcela, para evitar o aumento do álcool e preservar a frescura das uvas.
Nosso 2019, que foi vinificado sem enxofre, produziu 90.000 garrafas com um rendimento de 43hl por hectare. O vinho consiste em 88,5% de merlot, 7% de cabernet sauvignon e 4,5% de cabernet franc. O teor alcoólico é de 14,8 °.
O álcool não domina devido ao amadeiramento do envelhecimento em barricas perfeitamente fundidas (50% barricas novas usadas para o grande vinho).
Esta colheita é encorpada, suave e longa na boca. Graças aos taninos suaves e redondos, é muito fina e de uma bela complexidade que se desenvolve com o tempo. O vinho aguardará a maturação durante cerca de dez anos. Conservado em boas condições, pode ser degustado por vinte anos.
Para ler comentários organolépticos sobre os vinhos do Château Gazin, o provador pode ler o parágrafo dedicado à descrição dos pomeróis no início do capítulo «Colheitas».
Para ilustrar o rótulo da colheita 2019, o Château Gazin escolheu «l’Automne», desenho do pintor e escultor Bernard Boutet de Monvel (1881-1949).
2020*
Château Gazin 2020 é a última colheita de uma trilogia, muito bem sucedida: 2018, 2019 e 2020.
Será que ela é a melhor das três, especialmente superior à colheita 2019? O futuro nos dirá.
A geada de 27 de março nos obrigou a usar meios anticongelantes, torres eólicas e aquecedores, sem nenhum dano observado.
A floração em 2020 foi muito precoce, em 16 de março. Além disso, uma meia floração, em 20 de maio, levou à colheita manual precoce. Estes episódios foram seguidos de julho e agosto muito quentes, após um influxo bem-vindo de água das tempestades em meados de agosto. As merlots foram colhidas entre 8 e 11 de setembro e, depois, de 15 a 18 de setembro. As cabernet sauvignons e as francs foram colhidas em 29 de setembro.
As fermentações alcoólicas foram realizadas sem enxofre, sob biocontrole (mas o envelhecimento dos vinhos – 16 meses nos barris – exigiu naturalmente um mínimo de enxofre).
A mistura deste 2020, que produziu 82.000 garrafas de vinho premier, é composta de 91,6% de merlot e
8,4% de cabernet sauvignon. Cabernet francs foram usadas na mistura de nosso segundo vinho: Hospitalet de Gazin, que produziu 12.000 garrafas.
Apesar da falta de água e das altas temperaturas do verão, a escolha acertada das datas das vindimas permitiu produzir um vinho com frescor e uma bela energia. Isso apesar de um teor alcóolico de 14,5%.
Esta colheita apresenta todas as características e suavidade de um pomerol complexo e saboroso, mantendo a harmonia e delicadeza de um grande vinho. Estimamos que sua capacidade de envelhecimento seja de aproximadamente 30 anos. Recomendamos deixar esta safra envelhecer cerca de dez anos na garrafa antes de começar a consumi-la.
Os apreciadores atentos descobrirão no contra-rótulo, desenhado por Otilia Fournier, um pequeno animal escondido no cacho de uvas. É a cara de um pequeno rato, dando uma piscadela para os admiradores chineses, já que 2020 é o ano do rato na China.
2021
O Château Gazin teve um ano difícil com a safra de 2021. De fato, uma grande infestação de míldio causou uma redução de quase 60% do nosso grand vin, levando em conta a produção do Hospitalet de Gazin, o segundo vinho da propriedade, o que limitou ainda mais a parte do grand vin.
Todos os nossos compradores de Bordeaux tiveram suas alocações reduzidas proporcionalmente. A colheita total de Gazin foi de aproximadamente 36.000 garrafas.
Ao contrário dos anos anteriores, os volumes significativos de chuva em maio e junho, juntamente com temperaturas mais baixas durante a primavera e o verão, tornam esta safra de Pomerol mais “clássica” e menos ensolarada, resultando em um vinho 100% Merlot com teor alcoólico de 13,4°.
A colheita da casta Merlot foi realizada entre 21 e 30 de setembro (a da Cabernet Franc em 1º de outubro e a da Cabernet Sauvignon em 7 de outubro. Elas constituem uma parte significativa do Hospitalet de Gazin).
A safra de 2021 passou por um envelhecimento de 14 meses em barris: 50% em barris novos e 50% em barris de 1 vinho, e teve uma leve clarificação com claras de ovos.
Nossa safra de 2021, Merlot puro, apresenta notas de frutas vermelhas (cerejas Morello), bem como notas florais, mais arejadas e que fazem lembrar violetas e íris.
O vinho, produzido com equilíbrio e elegância, é redondo sem ser excessivamente forte. Ele se abre com um ataque suave e se prolonga com um belo meio de boca, tudo levado pelo frescor e uma energia que lhe conferem ótimo comprimento.
Sem dúvida, esta safra não tem a potência da de 2020 ou a bela composição da de 2022, mas sem dúvida formará um bom Pomerol após alguns anos de envelhecimento, de 8 ou 10 anos, ainda que sua estrutura exclusivamente de Merlot permita ele que seja apreciado mais jovem.
Qualquer um poderá facilmente decifrar a pequena partitura em nosso rótulo traseiro. Ela fará lembrar uma tradicional canção de beber de nosso país.
2022*
A safra de 2022 do Château Gazin acaba de ser engarrafada. Estamos em junho de 2024. Esta é novamente uma boa safra que nosso vinhedo oferece aos amantes do vinho. 2022: uma safra para esperar razoavelmente, com paciência, até 2032/34, para uma degustação ótima. Mas talvez possa ser bebida um pouco mais cedo – após decantação, para realizar uma leve oxidação – como todos os vinhos de Pomerol que valorizam o merlot.
Esta safra é uma mistura de 94% de merlot, 3% de cabernet sauvignon e 3% de cabernet franc.
2022 não teve uma meteorologia fácil: temperaturas elevadas a muito elevadas de fevereiro até a colheita, floração precoce comparável à safra de 2020, falta de água: de 30 de junho a 14 de agosto, apenas uma tempestade com 16 mm de precipitação, depois no final de agosto algumas chuvas que permitiram evitar bloqueios de maturação. Colheita precoce a partir de 2 de setembro para os merlots, terminando em 19 de setembro com os cabernets. Perda de 30% da colheita em volume com bagas muito pequenas, para uma produção de 67.000 garrafas.
Surpresa agradável: o vinho apresenta uma boa acidez e um teor alcoólico razoável (14°). Durante as vinificações, os taninos bem maduros das uvas exigiram uma extração suave e medida para obter um vinho equilibrado, posteriormente envelhecido por 16 meses em barris novos (50%) e de um vinho (50%). Excepcionalmente, a propriedade não produziu o Hospitalet de Gazin, seu segundo vinho. Isso mostra que a boa qualidade da safra foi alcançada.
2022 apresenta uma cor granada escura. O nariz oferece notas de frutas vermelhas e negras, aromas de amora e peônia, misturados com toques sutis de brioche, baunilha e tabaco loiro trazidos pelo envelhecimento em barris. O paladar é redondo, sustentado por taninos sedosos e uma frescura agradável. Moderadamente carnudo, este vinho de grande finesse é muito longo na boca e bem equilibrado. Estamos na linha da nossa safra de 2019 com um bom potencial de envelhecimento.
No rótulo traseiro está escrito “Donec totum impleat”: em francês mais explícito: “é necessário que o copo esteja cheio até a borda… mas atenção, um copo de Bordeaux nunca deve ser cheio até a borda, mas apenas até a metade para poder ser arejado no copo e liberar ao máximo seus aromas e iniciar bem a degustação.”
*excelente safra